terça-feira, 15 de junho de 2010

Qualidade de vida na terceira idade ;

Eu , o Igor e o Robson estamos aqui fazendo mais uma postagem , para que voces possa ve-la :D
Com base nas questões da Qualidade de Vida que envolvem o idoso, nesta pesquisa foram feitas coletas de dados para se identificar e comparar algumas características dos idosos em três fases especificas, sendo o Idoso Interno em Casa de Repouso, o Idoso Domiciliado, ou seja, o idoso que reside com a família e os idosos que freqüentam Clubes de 3ª Idade e que praticam algum tipo de atividade física. O que se objetivou foi avaliar e analisar comportamentos, depressão, solidão, alta ou baixa auto-estima, inclusão e exclusão no meio social, a participação do idoso como individuo ativo na sociedade, e outras características de extrema importância para a conclusão deste trabalho. Levou-se em consideração, principalmente a importância da Qualidade de Vida dos Idosos sob o ponto de vista bio-psico-social. O estudo em questão é comparar qualitativamente, levantar dados, refletir sobre o que a Instituição pesquisada oferece para a Qualidade de Vida dos Idosos. As etapas do estudo foram desenvolvidas em Casa de Repouso, domicílio, e na própria instituição onde os idosos se encontram internados, que também oferece atividades de vários seguimentos para os idosos externos. O que mais se pode perceber é que o idoso asilado tem maior tendência a apresentar depressão, comprometimento da pressão arterial, tomam mais medicamentos e o quadro de stress é mais alterado do que os demais. O que se conclui com esta pesquisa é que os idosos que se preocupam com uma qualidade de vida são mais saudáveis, dinâmicos, alegres, tomam menos medicamentos, ao contrário dos idosos que estão internos em asilos. Esses já apresentam um declínio no quadro clÍnico, estão limitados no espaço físico e na participação social, o que os impossibilita de terem uma vida social saudável e ativa. Palavras Chave: Idosos, Qualidade de Vida, auto estima, família.

Segundo ALBUQUERQUE (2003): A "Qualidade de vida na velhice" é uma meta a ser alcançada, adotando-se medidas e programas para que os idosos sejam vistos como um recurso valioso para a sociedade e não um fardo..."

Segundo PAPALÉO NETTO (1996): Pelo laser, em que o mesmo se presta à ampliação da consciência individual e social, ao aguçamento da sensibilidade com relação às manifestações culturais, ao desenvolvimento da criatividade e à estimulação de sentimentos de solidariedade e práticas de cooperação entre grupo e pessoas para o laser, como a possibilidade de desenvolvimento de um processo educacional de crescimento humano aproximando gerações e facilitando oportunidades de surgimento de talentos.

Finalmente o laser é encarado como desenvolvimento da personalidade, como tempo de sociabilidade que permite a participação criteriosa do individuo na vida política, social, econômica e cultural.

Então pode-se concluir, que o laser, ainda mais para os idosos é de suma importância, pois faz com que eles participem da vida cultural, social e econômica, tendo participação ativa na sociedade, ou seja, conforme PAPALÉO NETTO (1996, p 99), O "fazer", a "ação", é uma entre as necessidades básicas do homem. É através da ação que o individuo, seja qual for a sua idade, explora e domina a si próprio e ao mundo que o cerca. Ele cria, descobre, aprende, se realiza, se relaciona, se transforma e transforma seu meio e seu mundo. Desta forma constrói sua própria história determinando inclusive o que conseguir, objetivando e assimilando valores.

O fazer incluí atividades que vão desde os cuidados pessoais (higiene), as atividades da vida diária (AVD) – comer, vestir, locomoção, comunicação, etc; as atividades da vida prática (AVP) – telefonar, fazer compras, pagar contas, etc; o trabalho, o laser e a manutenção dos direitos e papéis sociais.

PAPALÉO NETTO (1996) determina que na terceira idade, na velhice, ou ainda na aposentadoria, o individuo, na maioria das vezes, deixa seu trabalho remunerado, mas não deixa de "fazer".

Essa necessidade continua, pois é constante, é dinâmica, é evolutiva. O fato de se ouvir por parte de alguns "já fiz muito, quero descansar, plantei, agora quero colher os frutos" não deixa de ser um direito adquirido, mas não é uma atitude saudável, principalmente quando as pessoas se limitam a permanecer só com essas respostas: poderíamos dizer até que é uma atitude desmobilizadora.

O descansar é importante, o colher os frutos também, mas só isso não basta para esse período da vida em que o indivíduo adquiriu toda uma experiência, uma vivência: ele tem ainda muito a dar e a receber, principalmente a trocar, precisa continuar vivendo, lutando, crescendo. O crescimento evidentemente não é nem em tamanho, nem em competência profissional, mas é na vida afetiva, social e intelectual.

O dimensionamento do laser reside na possibilidade de suscitar atitudes ativas durante a utilização do tempo livre, como a participação consciente e voluntária na vida social, opondo-se ao isolamento e ao recolhimento social, e a exigência de um progresso pessoal livre, de um equilíbrio na medida do possível pessoal, entre o repouso, a distração e o desenvolvimento contínuo e harmonioso da personalidade.

Segundo Dumazedier (apud PAPALÉO NETTO, 1996, p.102), distingue no lazer três funções principais:

A – Descanso, como a função segundo a qual o laser é um reparador dos desgastes físicos e mentais provocados pelas tensões das obrigações cotidianas;

B – Recreação, divertimento e entretenimento, como a função que tem um caráter de reparador do tédio

C – A terceira função é a de desenvolvimento pessoal que, segundo o autor, "é a função que permite uma participação social maior e mais livre, a prática de uma cultura desinteressada do corpo, da sensibilidade e da razão. Além da formação prática e técnica oferece novas possibilidades de integração voluntária à vida de agrupamentos recreativos, culturais e sociais, cria novas formas de aprendizagem voluntária a serem praticadas durante toda vida e contribuí para o surgimento de condutas inovadoras e criadoras. Suscita no indivíduo livre de suas obrigações profissionais comportamentais deliberadamente escolhidos e que visem ao completo desenvolvimento da personalidade dentro de um estilo de vida pessoal e social".

Também pode-se citar a classificação, que segundo Dumazedier (apud PAPALÉO NETTO, 1996, p.103) fez das atividades de laser distinguindo-as por áreas de interesse, que são:

a)manuais – são atividades práticas que trazem prazer através do manuseio da matéria-prima imprimindo-lhes um sentido estético ou utilitário;

b)intelectuais – o laser pode ser um exercício do conhecimento em qualquer campo, pois tudo na vida é fonte de conhecimento, de informação e de aprendizagem;

c)associativas – sempre pode haver um conteúdo de sociabilidade expresso no contato com amigos, parentes, colegas de trabalho ou de bairro, é o prazer do convívio social com outras pessoas;

d)artísticas – ligadas ao campo estético, do belo, da emoção, do encantamento, do sentimento;

e)físicas – são aquelas atividades que levam o individuo a conhecer novos lugares, novas formas de vida permitindo um curto períodoalterar a rotina cotidiana, utilizar férias, fins de semana, praia, montanha, lugares históricos, sítios, casa de campo, visitas a shopping center, parques e outras.

Além da classificação acima, para PAPALÉO NETTO (1996), pode-se também destacar que existem os centros de convivência para os idosos, também chamados grupos de idosos, grupos de terceira idade, clubes e similares, e existem com diferentes objetivos, como para criar novos valores, novas maneiras de pensar e de agir.

Nesses centros as pessoas conhecem outras pessoas, redescobrem-se, trocam, vivem, sonham, ajudam-se. De um modo geral estes centros tem contribuído para:

a)facilitar a oportunidade grupal, de sociabilização, de participação, de vivência de manutenção dos direitos e papéis sociais;

b)ajudar ao idoso através das diferentes atividades a vencer sua constante incapacidade para lidar com perdas múltiplas;

c)manter e adaptar pelo maior tempo possível a sua independência física, mental e social;

d)auto estimular o individuo para realizar atividades visando o treinamento sensorial e o desenvolvimento da criatividade;

e)reconstruir padrões de vida e atividades;

f)avaliar o desempenho adaptativo do idoso como um dos indicadores da saúde;

Tais centros podem então ser:

a)de ação social, por exemplo, para visitas e cuidados a idosos doentes, confecções de roupas, atividades em creches, etc.

b)De desenvolvimento de atividades culturais; teatro, música, coral, oficina literária, etc.

c)De socialização, onde as pessoas se reúnem para trocar;

d)De produção, confecção de objetos para serem comercializados. Ex: artesanato, criação de animais, horticulturas, etc.

e)De desenvolvimento de atividades educacionais: palestras, filmes, informações, etc

terça-feira, 8 de junho de 2010

Terceira Idade - Envelhecimento e suas relações com a Atividade Física


Oi pessoal , tuudo bom? . Entrou um novo membro no blog o Robson , e agora vamos postar mais sobre a terceira idade ! :D
- Redução da força.- Redução do volume muscular. - Aumento do tecido não contrátil (gordura e tecido conectivo) no músculo.- Redução na área de secção transversa do músculo esquelético, tem início aos 25 anos e se torna mais pronunciada a partir da 5 década de vida.- As fibras tipo II, com o envelhecimento, reduzem em tamanho enquanto que as fibras do tipo I permanecem praticamente inalteradas.- A redução da área de secção transversa do músculo também se dá às custas da redução do número de fibras ao longo do processo de envelhecimento.- O envelhecimento parece provocar redução no número tanto de fibras do tipo I como do tipo II.- Com o envelhecimento ocorre também uma redução no número de unidades motoras. Esse fenômeno parece ser resultante da perda de neurônios motores alfa da medula espinhal com subseqüente degeneração de seus neurônios em contra partida as unidades motoras remanescentes aumentam de tamanho.- Capacidade reduzida no idoso em gerar força em alta velocidade (potência).- Vários estudos têm relacionado a redução da força muscular a uma maior suscetibilidade a quedas, fraturas e dependência do idoso.- Parte da redução da capacidade aeróbia (50%) no idoso tem sido atribuída a sua perda de massa muscular.
Alterações da Força em Função da Idade
Manutenção
Declínio
Músculos utilizados em atividades diárias
Músculos utilizados raramente
Força isométrica
Força Dinâmica
Contrações excêntricas
Contrações concêntricas
Contrações em baixa velocidade
Contrações em alta velocidade
Força utilizando pequenos ângulos de amplitude articular
Força utilizando grandes ângulos de amplitudes articulares
Força nos indivíduos do sexo masculino
Força nos indivíduos do sexo feminino
Fonte: Spirduso. W.W.1995 - Physical Dimensions of Aging
Como se exercitar?
Para a elaboração de um programa de atividade física e prescrição de exercícios para a terceira idade é necessário a observação de alguns parâmetros prévios:
Buscar a associação dos fatores: OBJETIVOS ALMEJADOSGeralmente relacionados: Ao aumento da autonomia e sensação de bem-estarMelhora do condicionamento cardiovascularAumento da força muscularManutenção ou desenvolvimento da flexibilidade, coordenação e equilíbrioIncentivo ao contato social e o prazer pela vidaControle de peso e nutricionalPromoção do relaxamentoDiminuição da ansiedade, insônia e depressãoManutenção do libido e do vigor sexual NECESSIDADES ESPECIAIS (VESTUÁRIO, ACESSÓRIOS...) ESTADO DE SAÚDE NÍVEL DE CONDICIONAMENTO PRÉVIO ATIVIDADE FÍSICA SUGERIDA EQUIPAMENTOS A SEREM UTILIZADOS INSTALAÇÕES DISPONÍVEIS (CUIDADO COM OBSTÁCULOS,VIAS DE ACESSO, TEMPERATURA AMBIENTE )Quanto a limitações no quadro de saúde - sempre é necessário observar a existência de patologias associadas (diabetes,obesidade, hipertensão arterial...) pois é comum o idoso apresentar mais de uma patologia, bem como os efeitos da medicação em uso com atividade física e sempre que possível o intercâmbio de informações na evolução do programa de atividade física com o médico responsável.
Quanto aos objetivos - na elaboração do programa sempre que possível tente buscar uma visão holística do idoso com a melhoria da capacidade física, e ao mesmo tempo maximizar o contato social e redução dos problemas psicológicos e estímulos a suas funções cognitivas.
Atividades Sugeridas - aeróbias de baixo impacto, como caminhada, natação, hidroginástica, dança, trabalhos resistidos como a ginástica localizada, musculação e trabalhos com alongamento buscando a manutenção da flexibilidade bem como a mobilidade e se possível em grupos.Observar as limitações funcionais ao Treinamento Físico:- Redução da capacidade cardio - respiratória.- Redução da habilidade de desempenhar exercícios em intensidades moderas e intensas.- Diminuição da capacidade de adaptação e de recuperação de estímulos exógenos.- Redução da adaptabilidade ao treinamento físico.- Fraqueza muscular e aumento da sensação de fadiga. - Problemas degenerativos de ossos, tendões e articulações.- Maior suscetibilidade à dor muscular e lesões.- Diminuição do equilíbrio e coordenação neuromuscular.- Diminuição da visão e da audição.

terça-feira, 1 de junho de 2010

O Idoso

Oi pessoal estamos aqui denovo para postar mais sobre a 3ª Idade

Idoso é uma pessoa considerada de 3ª idade. A
Organização Mundial da Saúde classifica cronologicamente como idosos as pessoas com mais de 65 anos de idade em países desenvolvidos e com mais de 60 anos de idade em países em desenvolvimento.
As pessoas idosas têm habilidades regenerativas limitadas, mudanças físicas e emocionais que expõe a perigo a qualidade de vida dos idosos. Podendo levar à
Síndrome da Fragilidade, conjunto de manifestações físicas e psicológicas de um idoso onde poderá desenvolver muitas doenças.
O estudo a respeito do processo de envelhecimento é chamado de
gerontologia, e o estudo das doenças que afetam as pessoas idosas é chamado de geriatria.

terça-feira, 25 de maio de 2010

A vida na terceira Idade

A aposentadoria já chegou, os filhos se encaminharam na vida, mas ao contrário do que muitos idosos pensam, ainda há muito a fazer. Chegou a hora de aprender, colecionar coisas interessantes ou sté dar uma de artista, o importante é fazer o que se gosta para ocupar a mente e se sentir bem.

Mas nem todo mundo pensa assim. Muitas pessoas, quando chegam na terceira idade, se sentem perdidas e até inúteis, porque acreditam que já cumpriram as suas obrigações e não há mais nada a fazer. "A mulher não precisa mias cuidar dos filhos, o homem não é mais o responsávelpelo sustento da família. As pessoas passam a vida em função de um determinado objetivo e, quando ele é alcançado, elas passam a acreditar que não são mais produtivas" afirma a psicóloga Olga Inês Tessari, especialista em terceira idade.

Para a psicóloga, é muito comum o idoso perder a agilidade nos movimentos e a clareza do raciocínio. "Como a família tem suas próprias obrigações, ela passa a não dar mais ao idoso a mesma atenção que dava antes. É quando ele começa a perceber que está num plano secundário", diz Olga. Ela alerta ainda que esse sentimento muitas vezes causa depressão, pois algumas pessoas não aceitam muito bem o processo de envelhecimento e frisa a importância de se procurar ajuda psicológica nesses casos.

"O lazer, a distração, o bem estar são fundamentais para todos, independente da idade", afirma Olga. "Mas, no caso do idoso, ter um hobby, participar de passeios, reuniões culturais e manter contato com pessoas de sua faixa etária é extremamente importante, pois ajuda a elevar a sua auto estima e fazer com que ele se sinta integrado à sociedade".

Gerontologia da 3 ª Idade

Oi eu sou o Igor e estou aqui com o Aruã postando mais uma vez sobre 3ªidade.

A gerontologia é um campo de estudos interdisciplinar que investiga os fenômenos fisiológicos, psicológicos e sociais e culturais relacionados com o envelhecimento do ser humano. A gerontologia difere da geriatria na medida em que esta última é o ramo da medicina (especialidade) associado ao estudo, prevenção e tratamento das doenças e da incapacidade em idades avançadas.
O aumento da expectativa de vida (ou
esperança de vida) e o envelhecimento da população mundial têm preocupado cada vez mais cientistas, intelectuais e formuladores de políticas públicas. O crescimento da gerontologia nos últimos anos é um reflexo dessas transformações.

terça-feira, 18 de maio de 2010


O turismo na terceira idade está em alta, nunca se viu tantos pacotes e promoções tão específicos como nos últimos tempos.
Esses pacotes oferecem toda uma programação especial, com atividades recreativas e culturais para idosos, além de estimular a saúde, com atividades físicas e cuidados na alimentação.
E como diria nosso grande Mário Quintana:
“Existe somente uma idade para a gente ser feliz.Fase dourada em que se pode criar e recriar avida à imagem e semelhança dos nossos desejos.Essa idade tão especial e tão única chama-se presente…E tem apenas a duração do instante que passa”
E para quem não conhece existe um programa chamado “Viaja mais, melhor idade”
O que é esse programa?
É um programa que visa estimular as viagens de pessoas com 60 anos ou mais, como forma de promover a inclusão social delas, proporcionando-lhes oportunidades de v viajare de usufruir dos benefícios da atividade turística. Por meio do programa Viaja Mais Melhor Idade, o Ministério do Turismo pretende: fortalecer o turismo interno regionalizado, garantindo maior estabilidade do setor de serviços; estimular a atividade turí­stica nos perí­odos de baixa ocupação; proporcionar ao público-alvo melhor conhecimento do paí­s; estimular a qualificação dos equipamentos e serviços turí­sticos; diversificar e qualificar a oferta turística; fomentar as viagens internas por meio da oferta de produtos de qualidade e acessíveis ao público; fortalecer o desenvolvimento econômico de pequenas e médias empresas, que prevalecem na atividade turística nacional.

O Estatuto do Idoso !

Eu (Aruã) , e o Igor estamos aqui em mais uma terça-feira , postando um pouco mais sobre idosos .

Após sete anos tramitando no Congresso, o Estatuto do Idoso foi aprovado em setembro de 2003 e sancionado pelo presidente da República no mês seguinte, ampliando os direitos dos cidadãos com idade acima de 60 anos. Mais abrangente que a Política Nacional do Idoso, lei de 1994 que dava garantias à terceira idade, o estatuto institui penas severas para quem desrespeitar ou abandonar cidadãos da terceira idade. Veja os principais pontos do estatuto:
Saúde
O idoso tem atendimento preferencial no Sistema Único de Saúde (SUS).
A distribuição de remédios aos idosos, principalmente os de uso continuado (hipertensão, diabetes etc.), deve ser gratuita, assim como a de próteses e órteses.
Os planos de saúde não podem reajustar as mensalidades de acordo com o critério da idade.
O idoso internado ou em observação em qualquer unidade de saúde tem direito a acompanhante, pelo tempo determinado pelo profissional de saúde que o atende.
Transportes Coletivos
Os maiores de 65 anos têm direito ao transporte coletivo público gratuito. Antes do estatuto, apenas algumas cidades garantiam esse benefício aos idosos. A carteira de identidade é o comprovante exigido.
Nos veículos de transporte coletivo é obrigatória a reserva de 10% dos assentos para os idosos, com aviso legível.
Nos transportes coletivos interestaduais, o estatuto garante a reserva de duas vagas gratuitas em cada veículo para idosos com renda igual ou inferior a dois salários mínimos. Se o número de idosos exceder o previsto, eles devem ter 50% de desconto no valor da passagem, considerando-se sua renda.
Violência e Abandono
Nenhum idoso poderá ser objeto de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão.
Quem discriminar o idoso, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte ou a qualquer outro meio de exercer sua cidadania pode ser condenado e a pena varia de seis meses a um ano de reclusão, além de multa.
Famílias que abandonem o idoso em hospitais e casas de saúde, sem dar respaldo para suas necessidades básicas, podem ser condenadas a penas de seis meses a três anos de detenção e multa.
Para os casos de idosos submetidos a condições desumanas, privados da alimentação e de cuidados indispensáveis, a pena para os responsáveis é de dois meses a um ano de prisão, além de multa. Se houver a morte do idoso, a punição será de 4 a 12 anos de reclusão.
Qualquer pessoa que se aproprie ou desvie bens, cartão magnético (de conta bancária ou de crédito), pensão ou qualquer rendimento do idoso é passível de condenação, com pena que varia de um a quatro anos de prisão, além de multa.
Entidades de Atendimento ao Idoso
O dirigente de instituição de atendimento ao idoso responde civil e criminalmente pelos atos praticados contra o idoso.
A fiscalização dessas instituições fica a cargo do Conselho Municipal do Idoso de cada cidade, da Vigilância Sanitária e do Ministério Público.
A punição em caso de mau atendimento aos idosos vai de advertência e multa até a interdição da unidade e a proibição do atendimento aos idosos.
Lazer, Cultura e Esporte
Todo idoso tem direito a 50% de desconto em atividades de cultura, esporte e lazer.
Trabalho
É proibida a discriminação por idade e a fixação de limite máximo de idade na contratação de empregados, sendo passível de punição quem o fizer.
O primeiro critério de desempate em concurso público é o da idade, com preferência para os concorrentes com idade mais avançada.
Habitação
É obrigatória a reserva de 3% das unidades residenciais para os idosos nos programas habitacionais públicos ou subsidiados por recursos públicos.
Cuide de sua saúde
Doenças mais comuns
O envelhecimento acarreta mudanças no organismo do indivíduo e, geralmente, traz consigo algumas doenças. Segundo Luiz Roberto Ramos, diretor-científico da Sociedade Brasileira de Geriatria, estudos indicam que todas as pessoas estão propensas a ter pelo menos uma doença crônica quando ficarem mais velhas. O envelhecimento será bem ou malsucedido de acordo com a capacidade funcional que a pessoa conseguir manter ao chegar à terceira idade.
Por isso, atitudes preventivas, como alimentação e atividades físicas, entre outras, são importantes. Cabe lembrar que nunca é tarde para iniciar qualquer atividade física, com acompanhamento médico. Parar de fumar é outra atitude importante. Mesmo que uma pessoa só tome essa decisão ou venha a concretizá-la aos 75 anos, e por isso não consiga mais prevenir o surgimento de doenças, ela conseguirá reabilitar-se.
As doenças mais letais são as cardiovasculares, entre elas a hipertensão e o diabetes, que podem evoluir para a insuficiência cardíaca. Segundo dados de 97 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as doenças do aparelho circulatório são responsáveis por 39,4% dos óbitos masculinos e 36,3% dos femininos entre os idosos. As neurodegenerativas (Mal de Parkinson e Mal de Alzheimer) não ocasionam a morte do paciente, mas afetam sua autonomia. Devido à sua complexidade, pouco se sabe sobre a prevenção. Outro problema freqüente é a depressão. De um quarto a três terços da população idosa mundial apresenta a doença. A depressão pode tornar o idoso dependente de outras pessoas e incapacitá-lo para a realização de suas atividades diárias. É importante procurar um médico, assim que identificados os primeiros sinais da doença, pois ela pode ser facilmente tratada com antidepressivos, se diagnosticada.
O câncer, uma mutação das células que se caracteriza como a principal causa de morte nos países desenvolvidos, tende a aumentar no Brasil com o envelhecimento da população. Segundo Ramos, quem chega aos 80 anos de idade dificilmente apresentará a doença. Para a pessoa com câncer ou qualquer outra doença, principalmente as neurodegenerativas ou a depressão, em qualquer quadro, a participação da família é fundamental, oferecendo apoio ao paciente e estando atenta aos sintomas.
Cuide de sua saúde
Doenças mais comuns
O envelhecimento acarreta mudanças no organismo do indivíduo e, geralmente, traz consigo algumas doenças. Segundo Luiz Roberto Ramos, diretor-científico da Sociedade Brasileira de Geriatria, estudos indicam que todas as pessoas estão propensas a ter pelo menos uma doença crônica quando ficarem mais velhas. O envelhecimento será bem ou malsucedido de acordo com a capacidade funcional que a pessoa conseguir manter ao chegar à terceira idade.
Por isso, atitudes preventivas, como alimentação e atividades físicas, entre outras, são importantes. Cabe lembrar que nunca é tarde para iniciar qualquer atividade física, com acompanhamento médico. Parar de fumar é outra atitude importante. Mesmo que uma pessoa só tome essa decisão ou venha a concretizá-la aos 75 anos, e por isso não consiga mais prevenir o surgimento de doenças, ela conseguirá reabilitar-se.
As doenças mais letais são as cardiovasculares, entre elas a hipertensão e o diabetes, que podem evoluir para a insuficiência cardíaca. Segundo dados de 97 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as doenças do aparelho circulatório são responsáveis por 39,4% dos óbitos masculinos e 36,3% dos femininos entre os idosos. As neurodegenerativas (Mal de Parkinson e Mal de Alzheimer) não ocasionam a morte do paciente, mas afetam sua autonomia. Devido à sua complexidade, pouco se sabe sobre a prevenção. Outro problema freqüente é a depressão. De um quarto a três terços da população idosa mundial apresenta a doença. A depressão pode tornar o idoso dependente de outras pessoas e incapacitá-lo para a realização de suas atividades diárias. É importante procurar um médico, assim que identificados os primeiros sinais da doença, pois ela pode ser facilmente tratada com antidepressivos, se diagnosticada.
O câncer, uma mutação das células que se caracteriza como a principal causa de morte nos países desenvolvidos, tende a aumentar no Brasil com o envelhecimento da população. Segundo Ramos, quem chega aos 80 anos de idade dificilmente apresentará a doença. Para a pessoa com câncer ou qualquer outra doença, principalmente as neurodegenerativas ou a depressão, em qualquer quadro, a participação da família é fundamental, oferecendo apoio ao paciente e estando atenta aos sintomas.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Sexualidade Na Terceira Idade

Oi pessoal , eu (Aruã) e o Igor estamos aqui para falar um pouco mais sobre a terceira idade . (:

Envelhecimento é um processo indutivo de várias mudanças no indivíduo, nomeadamente ao nível físico, mental e social. Estas mudanças tendem a afectar a expressão da sexualidade, na medida em que se torna necessário para a pessoa “idosa” redefinir objectivos, ou seja, reconhecer que está numa nova fase do ciclo vital, e que tal como as anteriores, está associada a determinados “acontecimentos padrão”, crises de desenvolvimento próprias da fase em questão.
O peso dos anos depende do significado que cada um lhe atribuir. Para muitos, ser idoso pode ser sinónimo de sabedoria e experiência a todos os níveis. Nas sociedades africanas o idoso é muito respeitado, porquanto é tomado como aquele que detém um conhecimento profundo sobre vários assuntos, porque já viu muitas coisas e transmite-as aos mais novos com sabedoria. Em contrapartida, nas sociedades ocidentais, devido ao aumento da esperança média de vida, ao idoso estão associados conceitos como a inactividade, doença, demência e assexualidade.
Relativamente à sexualidade, não está de modo algum comprovado que esta termine na terceira idade. Vejamos, o termo sexualidade não é sinónimo de acto sexual. A sexualidade envolve muito mais, ela pressupõe amor, carinho, sensualidade, fantasia e inteligência. Então, será que a velhice nos rouba tudo isto?
Segundo a OMS, o envelhecimento começaria a partir dos 65 anos. Contudo, é necessário reconhecer que a idade biológica tem maior importância que a cronológica, na medida em que a bioquímica cerebral, das emoções, pode apresentar níveis óptimos de funcionamento em termos biológicos em indivíduos com mais de 65 anos. Contrariamente a estes, poder-se-á encontrar níveis biológicos menos bons em jovens.
É importante saber que o envelhecimento não compromete necessariamente a sexualidade.
O homem é capaz de ter uma erecção peniana em qualquer idade, tal como a mulher consegue atingir uma lubrificação vaginal adequada e chegar ao orgasmo. Estas respostas sexuais só ficarão “comprometidas” se estiverem perante um bloqueio físico ou psicossocial (Lopes 1993:79).
Um outro aspecto significativo apresentado pelo mesmo autor é a monotonia sexual. A sexualidade não se pode circunscrever ao contacto de um pênis e uma vagina, o sexo pode ser o resultado de vários estímulos efectivos (auto-estimulação, fantasia, coito, entre outros.), nesta matéria a intuição é um ingrediente favorável, mas não essencial.
A resposta sexual humana apresenta três fases principais: desejo, excitação e orgasmo. Segundo Lopes (1993: 80), no que se refere ao desejo sexual na mulher idosa, as respostas encontradas são divergentes, variando da ausência do desejo até a exacerbação da líbido. Como refere o autor, estes resultados podem reflectir a influência da moral sexual na função biológica.
Ao contrário do que se pensa, a menopausa não constitui o fim da vida sexual. Gomes et al (1987: 99) referem que há, por vezes, um aumento da actividade sexual na menopausa que pode, entre outros factores, estar ligado ao desaparecimento do medo de engravidar.
Para J. Vegue (in Lopes, 1993: 80), a actividade sexual pode continuar durante um longo período após a menopausa, sem que hajam dificuldades mecânicas ou ausência de lubrificação vaginal e muitas vezes sem recorrer a terapêutica de substituição hormonal, desde que se mantenha um relacionamento sexual regular. A ausência de regularidade pode causar o aparecimento de distúrbios tróficos, impedindo desta forma contactos posteriores e originando distúrbios psicossexuais futuros.
“A vida sexual transforma-se constantemente ao longo de toda a evolução individual, porém só desaparece com a morte.”

terça-feira, 4 de maio de 2010

EXERCICIOS NA TERCEIRA IDADE



A possível relação entre saúde, envelhecimento, exercícios físicos, capacidade funcional e qualidade de vida têm sido objeto de estudo de inúmeros trabalhos científicos atuais. Integrar todas essas variáveis é o objetivo de vários pesquisadores que almejam encontrar o segredo de um envelhecimento saudável.
Saúde não significa simplesmente a ausência de doenças. O termo saúde engloba aspectos físicos, psíquicos e sociais. Portanto, o indivíduo deve interagir com seu meio plenamente, necessitando para isso de uma capacidade funcional preservada1. Entende-se por capacidade funcional a capacidade de realizar as atividades de vida independentemente, incluindo atividades de deslocamento, atividades de autocuidado, sono adequado e participação em atividades ocupacionais e recreativas2. O conceito de qualidade de vida envolve a capacidade de realizar as atividades da vida diária sem comprometer o equilíbrio do organismo.
A qualidade de vida na terceira idade tem sido motivo de amplas discussões em todo o mundo, pois existe atualmente uma grande preocupação em preservar a saúde e o bem-estar global dessa parcela da população para que tenham um envelhecer com dignidade.
O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial e a cada ano esse processo se torna maior nos países em desenvolvimento podendo ocorrer um aumento de até 300% no número de pessoas idosas, especialmente na América Latina3.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), para países em desenvolvimento, onde a expectativa de vida é menor, considera-se como idosos indivíduos com mais de 60 anos1. Embora a grande maioria dos gerontes seja portador de pelo menos uma doença crônica4, nem todos ficam limitados por essas doenças, e muitos levam uma vida perfeitamente normal com suas enfermidades controladas.Um idoso com uma ou mais doenças crônicas pode ser considerado saudável se comparado a um outro com as mesmas doenças porém sem controle, com seqüelas decorrentes e incapacidades associadas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera uma nação envelhecida quando a proporção de pessoas com 60 anos atinge 7% com tendência a crescer 5. Neste contexto, o Brasil é considerado uma nação populacionalmente envelhecida porque 8,56% do total da população é formada por indivíduos com mais de 60 anos 6.
Segundo Clarck e Siebens7, o envelhecimento, uma parte integrante da vida, é tipicamente acompanhado por alterações fisiológicas graduais, porém progressivas, e por um aumento na prevalência de enfermidades agudas e crônicas.É muito comum ocorrerem distúrbios cardiovasculares, pulmonares, gastrintestinais, geniturinários, hematológicos, músculos-esqueléticos, endócrinos e metabólicos, doenças infecciosas, distúrbios neurológicos, psiquiátricos, cutâneos, oculares e do sono no idoso, o que resulta em mudanças significativas em sua vida, levando-o até mesmo ao isolamento. Esse quadro de alterações pode resultar em perda de função, que sem intervenção adequada e em tempo hábil causa a institucionalização precoce dos idosos. Desse modo são primordiais a promoção e a atenção à saúde do idoso, de maneira que englobe medidas preventivas, restauradoras e reabilitadoras8.
Uma das mais importantes alterações que ocorre com o aumento da idade cronológica é a diminuição da massa muscular esquelética, que gira em torno de 40%. Essa perda gradativa é conhecida como sarcopenia, termo genérico que indica a perda da massa, força e qualidade do músculo esquelético e que tem um impacto significante na saúde pública pelas suas bem reconhecidas conseqüências funcionais9. A força muscular é a adaptação funcional que sempre acompanha os níveis de massa muscular, sendo importante no dia-a-dia de todas as pessoas para a realização das mais diversas tarefas, em especial no idoso, pois geralmente este é um sedentário que perdeu a aptidão física geral. Recentemente documentou-se também a importância da força muscular para manter a homeostase e a hemodinâmica na vida diária10,11. A perda de força muscular é a principal responsável pela deterioração na mobilidade e na capacidade funcional do indivíduo que está envelhecendo9.
Vários estudos mostraram que ocorre diminuição das fibras tipo II (rápidas ou fásicas), tanto em tamanho quanto em quantidade, enquanto a atrofia das fibras tipo I (lentas ou tônicas) ocorre em menor intensidade. Essas alterações na estrutura muscular poderiam de certa forma explicar o declínio funcional que ocorre no envelhecimento, já que a força de um músculo está diretamente relacionada ao seu tamanho, área de secção transversa, distribuição dos tipos de fibra muscular e quantidade de unidades motoras ativadas9,12,13.
Outra alteração fisiológica do envelhecimento é a perda de massa mineral óssea. Essa perda atinge tanto homens quanto mulheres, porém ocorre mais precocemente nestas últimas, iniciando por volta dos 45 anos numa taxa de 1% ao ano contra 0,3% em homens a partir dos 50 anos. Obviamente fatores nutricionais, hormonais, genéticos e níveis de atividade física interferem nessa perda e não o processo de envelhecimento somente9.
A intervenção pelos exercícios se constitui em uma medida eficaz para minimizar os efeitos das alterações fisiológicas decorrentes do processo de envelhecimento. Um idoso frágil e descondicionado, com limitações de força, equilíbrio e resistência, encontra dificuldades para realizar as mais simples atividades da vida diária como banhar-se e vestir-se; além de estar mais susceptível a quedas que podem resultar em fraturas e conseqüente imobilidade. Muitos dos déficits advindos com o avanço da idade são reversíveis, podendo o idoso melhorar sua capacidade funcional e autonomia, pela inserção do exercício físico em sua rotina diária1.
O exercício físico na terceira idade pode trazer benefícios tanto físicos, como sociais e psicológicos contribuindo para um estilo de vida mais saudável dos indivíduos que a praticam14. De acordo com Santarém15, alguns dos efeitos salutares do exercício físico são: o aumento do HDL-colesterol; a redução dos triglicerídeos; redução da pressão arterial e da tendência à arritmia pela diminuição da sensibilidade à adrenalina; redução da agregação plaquetária e estímulo a fibrinólise; aumento da sensibilidade das células à insulina; estímulo ao metabolismo dos carboidratos, estímulo hormonal e imunológico; redução da gordura corporal devido ao maior gasto calórico e tendência à elevação da taxa metabólica pelo aumento da massa muscular. Sendo assim, o exercício físico atua na profilaxia de doenças melhorando os fatores de risco para o desenvolvimento de diversas patologias.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (SBME) e Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) o exercício físico regular melhora a qualidade e expectativa de vida do idoso beneficiando-o em vários aspectos principalmente na prevenção de incapacidades16.
A prescrição de exercícios para o idoso é desafiante porque há muitas questões envolvidas, entre elas as clínicas e as psicológicas. Dessa forma se faz necessária uma avaliação geriátrica abrangente que contemple todos os aspectos inseridos no envelhecimento17. A escolha do exercício físico para pessoas idosas também é complexa pois muitas atividades que poderiam ser prazeirosas para a pessoa são inviáveis devido à perda de aptidão decorrente da idade avançada e do sedentarismo15.
Além do prazer, outros aspectos como a eficácia, a segurança e a motivação, devem ser levados em consideração pelos profissionais que atuam na geriatria. É interessante buscar caminhos que mostrem a real melhora da qualidade de vida dos gerontes18.
Na terceira idade os exercícios que atuam revertendo perdas como a da massa óssea, muscular e força, são os mais eficazes já que contribuem para uma maior autonomia funcional. O baixo risco de lesões, controle de freqüência cardíaca e pressão arterial são fatores que tornam certos exercícios seguros, portanto preferíveis nesta faixa etária. Por fim uma sensação agradável e de bem-estar deve envolver o indivíduo pra que este se sinta motivado a progredir com os exercícios15.
Segundo a SBME e SBGG, o programa ideal de exercícios físicos para os idosos deve durar de 30 a 90 minutos, se possível todos os dias da semana, incluindo exercícios aeróbicos, de força muscular, de flexibilidade e equilíbrio16.
A fisioterapia, cujo objetivo de estudo é principalmente o movimento humano, vem colaborar lançando mão de conhecimentos e recursos fisioterápicos, com o intuito de melhor compreender os fatores que possam acarretar perda ou diminuição da qualidade de vida e bem-estar nos idosos1. Dessa forma, a fisioterapia geriátrica é uma área que merece atenção e que é importantíssima no processo de envelhecimento, podendo o fisioterapeuta contribuir, além da reabilitação, na conscientização da população idosa exercendo seu papel de agente promotor de saúde e colaborar para o envelhecimento bem sucedido.

O que é a Terceira Idade ?


A terceira idade é uma etapa da vida de um indivíduo. A época em que uma pessoa é considerada na fase da terceira idade varia conforme a cultura e desenvolvimento da sociedade em que vive. Em países classificados como em desenvolvimento, por exemplo, alguém é considerado de terceira idade a partir dos 60 anos. Para a geriatria, somente após alcançar 75 anos a pessoa é considerada de terceira idade.
Com a chegada da terceira idade, alguns problemas de saúde passam a ser mais frequentes, e outros, incomuns nas fases de vida anteriores, começam a aparecer. A osteoporose e o Mal de Alzheimer são mais suscetíveis de acontecer nessa fase.
Não existe um consenso com relação à fronteira que limita a fase pré e pós velhice, nem tão pouco, quais são os indícios mais comuns da chegada nesta fase. Dados do IBGE demonstram que entre os anos de 1995 e 1999, no Brasil, o número de pessoas com mais de 60 anos cresceu em 14,5%.